“Existe uma diferença tremenda entre as músicas tocadas em shows com relação às músicas litúrgicas. Infelizmente, nós músicos queremos, muitas vezes, misturar as coisas. A forma que se toca na celebração da Santa Missa é bem diferente da forma que se toca em um show. O show é um show, a própria palavra “show” quer dizer “expor”. Na liturgia temos que ter outra dinâmica, como, por exemplo, o músico deve cantar com doçura, afinação e humildade. As pessoas, quando olharem para nós músicos no altar, precisam perceber uma unção espiritual em nós. Nós não estamos ali para aparecer, o único que deve aparecer na Santa Missa é Jesus, que é ali oferecido ao Pai. Nós todos estamos ali a serviço da liturgia.
O músico precisa cantar de uma forma ‘lisa’, sem fazer firulas, sem fazer portamento, sem colocar muitos enfeites. Ele deve cantar como a assembleia canta. O músico precisa escolher as músicas na tonalidade que o povo consiga cantar.
O cantor, o músico litúrgico precisa ter uma vida de oração; ele precisa aprender a servir com a humildade de Nossa Senhora.
Fonte: Urbano Medeiros | Canção Nova
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