“Ide por todo o muno e anunciai o Evangelho" (Marcos 16:15).

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Papa Francisco nomeia bispo coadjutor para a Diocese de Parnaíba-PI




Alteração no episcopado católico no Piauí. Na manhã desta quarta-feira, 06 de janeiro, a Nunciatura Apostólica, embaixada do Vaticano no Brasil, comunicou que o Papa Francisco nomeou dom Juarez Sousa da Silva (54) como bispo coadjutor de Parnaíba, transferindo-o da sede episcopal de Oeiras (PI).
A transferência promovida pelo pontífice atende ao pedido apresentado pelo bispo local, Dom Alfredo Schaffler (74), de poder contar com mais um bispo para auxiliá-lo no governo pastoral da diocese.
Ao ser nomeado coadjutor, Dom Juarez passa a ser o próximo bispo diocesano de Parnaíba. Porém, a sucessão ocorrerá apenas quando a renúncia de Dom Alfredo for acolhida pelo Papa Francisco. De acordo com o Código de Direito Canônico, conjunto de leis que rege a Igreja Católica, cada bispo, ao completar 75 anos de vida, deve apresentar sua renuncia ao governo diocesano. No caso de Dom Alfredo, a renuncia deverá ser acolhida no início de 2017.
A Diocese de Parnaíba foi criada em 1944. É composta por 28 paróquias, distribuídas em 27 cidades do norte piauiense. A padroeira diocesana é Nossa Senhora Mãe da Divina Graça.


O Bispo Coadjutor
Dom Juarez Sousa da Silva é natural de Barras (PI). Nasceu em 3 de junho de 1961. A nomeação ao episcopado ocorreu no dia 27 de fevereiro de 2008, feita pelo Papa Bento XVI. Tem como lema “Para que todos tenham vida”. Possui mestrado em História Eclesiástica pela Pontifícia Universidade Gregoriana.

Diocese de Oeiras está vacante
Com a transferência de Dom Juarez, a Diocese de Oeiras, composta por 21 municípios da região central do Piauí está sem um bispo, sendo dirigida por um administrador diocesano até que o Papa nomeie um novo pastor local.


Fonte: PASCOM
Edição: Evaldo Neres

domingo, 3 de janeiro de 2016

O USO DO VÉU, NA IGREJA, PELAS MULHERES




Hoje em dia muito se discute se é ou não permitido que a mulher use o véu dentro da Igreja. Porém, a pergunta correta acerca do uso do véu seria: é ainda obrigatório para a mulher o uso do véu dentro da Igreja? Esta sempre foi a disciplina da Igreja atestada ao longo de dois mil anos. A última vez que a Igreja se manifestou a esse respeito foi em 1917, no Código de Direito Canônico, conhecido como Pio Beneditino. O Cânon 1262 dizia que:

Os varões na igreja ou fora da Igreja enquanto assistem os sagrados ritos estejam com a cabeça descoberta, a não ser que os legítimos costumes dos povos ou as circunstâncias peçam diversamente.

Quanto aos costumes é possível citar os Bispos que usam mitra ou os padres que usam o barrete, e quanto às circunstâncias poderiam ser citadas as celebrações ao ar livre, sob um sol causticante ou ainda sob a chuva. Nesses casos, permitia-se a cabeça coberta para os homens.



As mulheres, por sua vez, "estejam com a cabeça coberta e vestidas modestamente, especialmente quando se aproximam da mesa do Senhor", é o que diz o mesmo Código.
O uso do véu para as mulheres sempre foi uma obrigação unânime ao longo dos séculos. Escritos dos Santos Padres já dão notícia dessa disciplina e a própria Sagrada Escritura. Essa tradição continuou ao longo de toda a Idade Média, nos escritos de Santo Agostinho, ainda que ele não tenha se manifestado enfaticamente sobre o tema.
Recentemente, nasceu a ideia de que o uso do véu estaria ligado à cultura do local e que poderia ser deixado de lado, já que não está enraizado na natureza humana, mas seria tão somente uma circunstância cultural descartável. Seja como for, atualmente, não existe a obrigação canônica do uso do véu. O Código de Direito Canônico reformado por João Paulo II não traz o cânon mencionado.
O Cardeal Raymond Burke, presidente da Assinatura Apostólica, respondendo à pergunta de uma fiel sobre a obrigação do uso do véu, afirma que não existe a obrigação, mas se a pessoa vai participar do rito extraordinário seu uso seria muito pertinente, pois este rito possibilita uma expressão ritual mais adoradora que o rito ordinário.

A raiz teológica do uso piedoso do véu está na I Carta de São Paulo aos Coríntios, no Capítulo 11, versículos 2 a 16. São Paulo fala claramente sobre a obrigação do véu e o que se nota no restante do texto é que em toda a sua argumentação, São Paulo sempre relaciona a cobertura da cabeça da mulher com a glória.
"A própria natureza não vos ensina que para o homem é vergonhoso deixar o cabelo crescer, ao passo que para a mulher é honroso ter os cabelos compridos?" (14-15), nesse trecho, São Paulo demonstra que não se trata apenas de algo cultural, mas de algo natural. É próprio do feminino a elegância, a busca da expressão da beleza interior pelo cuidado e zelo com a aparência exterior. Da mesma forma, é tipicamente feminino o cuidado com os cabelos.

Diante disso, a mulher cobrir sua cabeça no momento dar glória a Deus é esconder a sua própria reverenciando Aquele que merece toda a glória. Usar o véu em atenção aos anjos, como diz São Paulo, significa que ela está participando de um culto de adoração a Deus juntamente com os anjos. Todas as criaturas, homens, mulheres e anjos, se prostram diante de Deus para adorá-lo e, nesse momento, todas elas devem esconder sua glória e dar glória a Deus. Cobrindo a cabeça, a mulher realiza isso de forma visível e ritual.
Portanto, não existe obrigação canônica para o uso do véu. O que existe é uma longa tradição que insere a mulher num espírito de ritualidade e adoração, fazendo com que diante de Deus ela esconda a própria beleza, a própria glória para dar glória à beleza de Deus.
De forma prática, o uso do véu requer prudência. Sobre ele recai a pecha de ser obsoleto, tradicionalista, contrário à dignidade da mulher, mas, embora seja justamente o contrário, é importante que a pessoa aja com prudência, principalmente se exercer na paróquia alguma função, como ministra extraordinária, catequista etc. Não se deve por em risco a oportunidade de prestar um grande serviço a Cristo.
Contudo, se a pessoa não está engajada e sente o desejo de usar o véu, que seja corajosa e use, ainda que sozinha. Em muitos casos semelhantes o que se viu foi que outras mulheres se interessaram por essa piedade e, após a devida instrução passaram a praticá-la.
De qualquer forma, o uso do véu é uma disciplina que, ao longo do tempo, santificou muitas mulheres e diante do mundo secularizado e imodesto que se vive hoje ensinar as meninas desde pequenas a usar o véu pode resultar em frutos excelentes nas próximas gerações. 

MAS QUEM SÃO ESSAS MULHERES QUE ESTÃO A USAR O VÉU? 



Dentre elas estão Régia e Trindade. Duas jovens da comunidade de Juazeiro, às quais tivemos o prazer de conversar. 
- Porque vocês estão usando o véu?
- Nós somos de Juazeiro. Estamos participando de um encontro em nossa comunidade, todas as quintas-feiras (Oratório de São Felipe Neri), às sete horas da noite. ali, aprendemos que nós mulheres gostamos muito de mostrar os cabelos. Por isso, quando vimos à igreja, pomos o véu para mostrar que a glória de Deus é muito maior do que a vaidade que há em exibi-los.

Fonte: Evaldo Neres

domingo, 13 de dezembro de 2015

A Santa Protetora dos olhos.



Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.
Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda.
Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade”.
Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.
Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão (“Luzia” deriva de “luz”), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.
Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra “A Divina Comédia”, que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.
Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.
Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.
Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

“ O futuro passa pela família”(São João Paulo II)




A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Cocal esteve presente no 6º Encontro da Pastoral Familiar, acontecido no Salão São Francisco, paróquia de São Sebastião, em Parnaíba, no dia 6 de dezembro. Ali, estiveram presentes cerca de 100 pessoas que participam da Pastoral Familiar na diocese de Parnaíba, sob a Coordenação Diocesana.




Dom Alfredo Schaffler, nosso Bispo Diocesano afirma: “ A família é o futuro que pode transformar esta nossa sociedade numa sociedade mais harmoniosa, mais equilibrada” e mais, que “a família precisa divulgar a família”, pois o Sistema não o faz. Ele (o sistema), por sua vez, divulga a Ideologia do Gênero. E acrescenta: “Nós é que temos que propagar a família. Nós é que somos capazes de ser um sinal de esperança para este mundo”.

Fotos e Edição: Evaldo Neres