“Ide por todo o muno e anunciai o Evangelho" (Marcos 16:15).

domingo, 13 de dezembro de 2015

A Santa Protetora dos olhos.



Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.
Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda.
Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade”.
Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.
Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão (“Luzia” deriva de “luz”), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.
Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra “A Divina Comédia”, que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.
Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.
Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.
Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

“ O futuro passa pela família”(São João Paulo II)




A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Cocal esteve presente no 6º Encontro da Pastoral Familiar, acontecido no Salão São Francisco, paróquia de São Sebastião, em Parnaíba, no dia 6 de dezembro. Ali, estiveram presentes cerca de 100 pessoas que participam da Pastoral Familiar na diocese de Parnaíba, sob a Coordenação Diocesana.




Dom Alfredo Schaffler, nosso Bispo Diocesano afirma: “ A família é o futuro que pode transformar esta nossa sociedade numa sociedade mais harmoniosa, mais equilibrada” e mais, que “a família precisa divulgar a família”, pois o Sistema não o faz. Ele (o sistema), por sua vez, divulga a Ideologia do Gênero. E acrescenta: “Nós é que temos que propagar a família. Nós é que somos capazes de ser um sinal de esperança para este mundo”.

Fotos e Edição: Evaldo Neres

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

As velas do Advento

As velas As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.

A primeira vela do Advento


Missão da Renovação

Fonte: Evaldo Neres

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Advento: tempo de preparação para o Natal



Origem do Advento 

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha caráter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor. Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. (Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R).

domingo, 22 de novembro de 2015

O grande sinal de Deus em nós é a nossa fé.




Os fariseus e os mestres da Lei tentaram colocar Jesus mais uma vez à prova, dizendo: “Senhor, manifesta um sinal para que assim possamos acreditar no que Tu fazes, no que Tu ensinas“. E Jesus é muito categórico: “Nenhum outro sinal será dado a essa geração, a não ser o do profeta Jonas”.



Mas qual é o sinal de Jonas? Você se recorda daquele livro pequeno da profecia de Jonas, no qual é contada a história desse profeta que pregou para Nínive, para que essa cidade se convertesse, a qual se penitenciou por quarenta dias para Deus ter misericórdia daquele povo. E também relata a história de Jonas na barriga da baleia, durante três dias, ali ficou ele e depois foi expelido por ela [baleia].
O que o sinal de Jonas ensina a todos nós? Assim como Jonas ficou dentro da baleia durante três dias, assim também Jesus ficou no ventre da Terra e, depois, ressurgiu glorioso.



Sabem, meus irmãos, a nossa fé não precisa de mais nada, a não ser deste sinal claro e evidente do amor de Deus para conosco. Primeiro, Jesus morreu por nossos pecados, Ele foi crucificado num madeiro sagrado e, ali na cruz, morreu por causa de nós. Uma vez morto, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia para manifestar a Sua glória e manifestar o Seu poder. Por isso que nós que cremos em Jesus, cremos no Jesus que morreu na cruz e não nos cansamos de anunciar Jesus morto na cruz por causa de nós.
Não é que Jesus esteja morto, não é que Jesus continue pregado na cruz, mas nós não ignoramos este fato fundamental da nossa fé; este alimento, o elemento que nos conduz à vida plena. Nós que cremos em Jesus devemos sempre olhar para o Crucificado, este sinal que nos levanta e que nos resgata. Muitas vezes, as pessoas querem colocar Deus à prova: “Senhor, dê-me um sinal do Seu amor. Senhor, mostre-me que vai me ajudar”. Mas não podemos e não devemos colocar Deus à prova, não precisamos pedir nenhum outro sinal a Deus para demonstrar o tamanho do Seu amor para conosco.




Olhemos para Jesus Crucificado, olhemos para Cristo pregado na cruz, ali está a maior manifestação do amor de Deus para conosco! É esse Jesus, pregado na cruz e sepultado na Terra, que ressuscitou ao terceiro dia, que é o grande sinal de Deus para toda a humanidade. É assim que nós cremos, é assim que nós vivemos, é este o sinal e o milagre que devemos buscar! 


Fonte: Canção Nova | Padre Roger Araújo
Edição: Evaldo  Neres